Com mais de 340 mil crianças cadastradas até maio e expectativa de alcançar R$ 200 milhões em faturamento até o fim do ano, a Leiturinha, maior clube de assinatura de livros infantis do Brasil, comemora um crescimento expressivo e consistente em 2025. Fundada em 2014, em Poços de Caldas (MG), a empresa tornou-se referência nacional na formação de leitores desde a primeira infância.

Os números representam um salto de 46% em relação ao ano anterior, quando a empresa faturou R$ 137 milhões. Parte desse avanço se deve à atuação como editora desde 2020, com a criação da linha Originais Leiturinha, que já lançou 27 títulos apenas no primeiro quadrimestre de 2025 — quase metade do total publicado em todo o ano anterior (54 livros).

Sete categorias para diferentes perfis de leitores

Um dos diferenciais da Leiturinha é o conteúdo personalizado, com livros e materiais educativos organizados em sete categorias etárias, indo de bebês a pré-adolescentes. O objetivo é acompanhar cada fase do desenvolvimento infantil com conteúdos adequados que estimulem o gosto pela leitura, senso crítico e autonomia.

Segundo Lindsay Viola, coordenadora de Produtos Digitais, o sucesso do clube está no modelo de negócios que integra toda a cadeia, desde a curadoria até a entrega final. “Isso nos permite agilidade e controle total sobre o que produzimos e distribuímos, além de garantir que os livros atendam, de fato, às necessidades do nosso público leitor.”

Leitura além da escola

Dados da pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, do Instituto Pró-Livro, mostram que 80% das crianças gostam de ler e a maioria associa a leitura ao prazer e aprendizado. Apenas 19% disseram ter a escola como espaço principal de leitura, um dado que já foi 35% em 2007. Isso reforça o papel de iniciativas como a Leiturinha em expandir o acesso ao livro fora do ambiente escolar.

Além do mercado nacional, a empresa também mantém presença nos EUA e na Europa desde 2020, oferecendo literatura em português para famílias brasileiras no exterior.